Psicoterapia Integral

Janeiro 14, 2022 0 Por Fabio Peres

O filósofo contemporâneo Ken Wilber sugere que reconheçamos nossos talentos para que possamos oferecer ao mundo o que temos de melhor. 

“Seja você do modo mais pleno e belo possível, mas lembre-se de que a vida não é negociável, ela pertence aos deuses, e cabe a você honrá-la e recriá-la com todos os seus talentos, educados e expandidos ao máximo” (SALLIS).

Isto significa tornar-se um ‘indivíduo’, aquele que não se divide, e o que não se divide em última instância é a libido, assim um indivíduo pleno é dono da sua força de vontade.

O autoconhecimento possibilita o desenvolvimento do processo de individuação enquanto a realização do vir-a-ser do humano, cujo objetivo final é a integração da consciência com o inconsciente.

Neste caminho, a posição do ego fica relativizada pela sua conciliação com o inconsciente. O ego é, então, assimilado ao “Si – Mesmo”. Essa integração total do Si – Mesmo, embora seja um ideal de perfeição impossível de ser alcançado, pode ser buscada como meta” (GRINBERG, 1997).

O autoconhecimento é fundamental ainda no reconhecimento dos bloqueios que difucultam o desenvolvimento de todos os potenciais, impedindo assim o processo de individuação.

Por isso, “é importantíssimo transformarmos nosso relacionamento com o medo, aprendendo maneiras de trazê-lo para a consciência, a fim de aceitá-lo, respeitá-lo e aprender com ele” (GILLEY, 2003).

Isto significa trazer luz à escuridão e Iluminar a sombra. “Se o encontro com a sombra é obra de aprendiz, o encontro com a alma é nossa obra-prima” (Carl Gustav Jung).